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Na última semana, tivemos importantes encontros e debates com líderes e agentes de campo das Terras Indígenas em Marechal Thaumaturgo. Discutimos:

  1. Impactos das enchentes recentes.
  2. Ações emergências realizadas
  3. Ações para reconstrução das perdas causadas pela enchente.
  4. Necessidade de locais de moradia em locais seguros.
  5. Importância de implementar um segundo roçado e plantios em locais seguros.

A realidade das mudanças climáticas exige que adaptemos nossas comunidades. Estamos buscando soluções internas e externas, como mover habitações e agricultura para áreas mais altas e seguras. O suporte necessita vir de vários níveis, mas focamos também na ação comunitária. As conversas foram lideradas pelo Coordenador da OPIRJ, Francisco Piyãko, junto às comunidades Huni Kui do Rio Breu, Kuntanawa, Jaminawa do Rio Bagé, da TI Apolima Arara e povo Ashaninka do Rio Amônia. “Essas mudanças têm um custo e estamos trabalhando para buscar apoio para fazer, pois se ficarmos no mesmo canto, ano que vem vai ser a mesma coisa. Nós temos que nos adaptar mesmo. Não vai ser fácil, mas nós vamos ter que começar esse processo”, afirma Francisco. Entre fevereiro e março deste ano, fortes chuvas causaram uma grande enchente na região do Juruá, afetando fortemente as comunidades indígenas de Marechal Thaumaturgo, com perda de roçados, açudes, sistemas agroflorestais e casas.

Esta atividade teve apoio do projeto Gestão Territorial, executado pela OPIRJ com financiamento do Fundo Amazônia.